domingo, 2 de outubro de 2016

Resenha

A Cyntia Bandeira Lino fez uma resenha do livro para o programa dela no Youtube! Confere aí:


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Ensaio Agora Já Contei no Café Barbera

Como não poderia faltar uma boa xícara de café nessa história, fomos a um lugar maravilhoso em Santa Cruz do Sul: o Café Barbera. O ensaio foi feito pelos fotógrafos Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann (PP Fotografias). Clique nas fotos para ampliá-las.


Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias







domingo, 14 de agosto de 2016

Ensaio Agora Já Contei ao ar livre

As belíssimas imagens que seguem foram registradas pelos fotógrafos Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann (PP Fotografias), em Vera Cruz (RS). Vem conferir como foi o ensaio! Clique nas imagens para ampliá-las.

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias


Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias


Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias


Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias


Letícia Pacheco e Ricardo Pohlmann | PP Fotografias

sexta-feira, 15 de julho de 2016

O livro está pronto!

Olá, gente!

É com muita alegria que digo: depois de 3 anos de trabalho, não é o que o livro ficou pronto? <3

Agradeço toda a equipe que contribuiu para mais essa realização! E agradeço a você, leitor, que sempre acompanhou o blog e não perdeu um continho sequer! O livro é uma coletânea com as melhores histórias que já foram divulgadas aqui. E aí, você já sabe quais foram escolhidas?

Existem duas versões: impresso e e-book. Ambas estão disponíveis no site Clube de Autores. Corre lá!



domingo, 19 de junho de 2016

Que bom que você veio

Estava preocupada que você não chegaria a tempo, ou que tivesse se perdido entre tantas possibilidades, ou que... tivesse esquecido. Mas você veio! Chegou, está bem, parece feliz e eu fico mais tranquila. Que bom que você veio!

Só gostaria de dizer isso mesmo.

E vem logo que o bolo está na mesa.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Matemática

- Mas tu é ruim em matemática, né, guria?!

Um ser estranho, talvez fora de seu estado normal, resolveu exclamar essa bela e entusiasta combinação de palavras. A frase planou no ar e alcançou os ouvidos dela como uma doce piadinha de criança. E, como toda boa piada, a reação dela foi rir.

- Isso aí dá $39,00! Não sabe contar?! - continuou o estranho, muito confiante nas suas matemáticas da vida.

E o riso - porque a piada era boa mesmo - permaneceu por mais alguns segundinhos na boca dela.

- Senhor, o total das suas compras é de $56,85.

- Me dá aqui essa calculadora!

Nem que ela quisesse dizer não. Não teve tempo. Mas o risinho... ah, o risinho...

- Senhor, isso seria tudo?

- Sim! Toma aqui $60. Vai precisar da calculadora de novo?

- Senhor, com licença, mas ela não está à venda. E é patrimônio da loja. Então, se me permite.

E os dedinhos fininhos tomaram de volta a calculadora que também não era deles, mas da loja. Ao passo que ela riu, de novo, quando aquele ser tão amável se dirigiu para a saída, e, finalmente, desapareceu da vista.

E ela riu mais um pouquinho, meio abafadinho, meio de cantinho. Porque piada boa é assim mesmo: deixa a gente rindo por horas. E foi aí que ela percebeu o relógio. E, num salto, foi fechando as portas, apagando as luzes, desligando o computador, conferindo se não tinha gente perdida por ali (num espaço de 3 por 5 é meio difícil, mas sempre pode acontecer...).

E então ela tinha mais 9 minutos para sair correndo até a próxima esquina, que parecia distante feito a lua. Porque ônibus não espera ninguém, não é?

Ops! Esqueceu o livro lá na loja! Mas não havia mais tempo de abrir e fechar tudo de novo... Então foi assim mesmo, com o risinho no cantinho da boca, sem caderno e morrendo de pressa. A noite era longa; e a madrugada, curta demais.

Recusa

Foi um dia cansativo. Céus!

Então chegar em casa e tomar um banho quente era a prioridade. Claro, se o chuveiro não tivesse se recusado a funcionar... mas, pensando bem, banho frio também faz bem pra pele. Pra cabeça. Pra alma.

Depois de um banho gelado devido a forças do além, restava se esquentar com uma boa e enorme xícara de café. Ou chá de camomila - porque deveria se recolher em seguida.

Só que havia algo de errado naquela equação. E não era o chuveiro que protestava por ter de trabalhar às 10 de uma noite glacial. Nem o banho gelado que se seguiu por consequência. Nem a xícara de chá de camomila antes de dormir (porque isso não tem como ficar ruim).

Era algo que quase nem dava pra explicar. Algo que se sente, um sentimento ruim, uma sensação de medo, nostalgia, rancor. Tudo junto. Meio sem noção. Com muita pressa.

Uma pressa que fazia todo o chá de camomila do mundo não ser suficiente.

Uma pressa que sei lá.

Uma pressa que agonizava no tórax. Explodia na cabeça. Chacoalhava o pensamento.

Talvez aquele banho frio tivesse sido uma má ideia. Já havia uma conspiração, que todo mundo sabia, só ela não tinha visto ainda (o prédio estava em manutenção). Mas ela se recusou a recusar a ideia de que tinha por direito um banho quente depois de um dia tão estressante como aquele. E, principalmente, aquele.

Mas, ainda assim... havia algo de errado.